Alopecia androgênica: existe tratamento eficaz?

A queda de cabelo não é apenas uma questão estética — para muitos, é uma condição que impacta autoestima, identidade e qualidade de vida.
Com o aumento da discussão sobre alopecia androgênica após casos públicos como o de Jada Pinkett Smith, o tema voltou aos holofotes. Afinal, o que é essa condição? E quais tratamentos realmente funcionam?

O que é alopecia androgênica?

A alopecia androgênica é a forma mais comum de queda de cabelo, causada pela ação da diidrotestosterona (DHT) — um metabólito ativo da testosterona.

Essa conversão é mediada pela enzima 5-alfa-redutase, e, em indivíduos geneticamente predispostos, leva à miniaturização dos folículos capilares e à queda progressiva dos fios.

🔎 Quem é afetado?

  • Acomete homens e mulheres
  • Estima-se que 58% dos homens acima dos 50 anos sejam afetados
  • Pode ser acelerada em usuários de TRT ou esteroides anabolizantes

Quais são os tratamentos disponíveis?

Três meta-análises recentes avaliaram a eficácia dos tratamentos mais utilizados. Veja os principais:

1. Minoxidil

  • Uso tópico
    • 5% para homens
    • 2% para mulheres
  • Estimula a microcirculação ao redor do folículo piloso, favorecendo o crescimento capilar
  • Efeitos mais perceptíveis após 3 a 6 meses de uso contínuo

2. Inibidores da 5-alfa-redutase (como finasterida e dutasterida)

  • Diminuem a conversão de testosterona em DHT
  • Reduzem a progressão da queda capilar
  • Também utilizados como estratégia de prevenção em usuários de testosterona

⚠️ Importante: Esses inibidores não são eficazes em pacientes que usam derivados do DHT, como a oxandrolona, já que essa substância não depende da conversão pela 5-alfa-redutase.

3. Saw Palmetto

  • Fitoterápico com ação semelhante à finasterida
  • Resultados variáveis, mas promissores como adjuvante

Outras terapias com evidência crescente

Além dos fármacos clássicos, outras intervenções têm mostrado resultados relevantes:

  • Terapia a laser de baixo nível (LLLT)
  • Injeções de PRP (plasma rico em plaquetas)
  • Bimatoprost (análogo de prostaglandina, inicialmente usado para crescimento de cílios)

Conclusão: sim, alopecia androgênica tem tratamento

Existem múltiplas opções terapêuticas com evidência científica para tratar a alopecia androgênica.
A escolha ideal depende de:

  • Sexo e idade do paciente
  • Gravidade do quadro
  • Uso de hormônios ou esteroides
  • Preferência individual e tolerância aos medicamentos

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Referências científicas:

  • DOI: 10.1080/09546634.2020.1749547
  • DOI: 10.1016/j.jaad.2017.02.054
  • DOI: 10.1097/DSS.0000000000001894
  • DOI: 10.1159/000509905

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